Não encontro a ponta deste novelo que tenho sempre no bolso. A trama é tão grande, o tempo tão indefinido e descontrolado que desoriento-me nas memórias da nossa existência: Virtual, Platónica, Real!
Não tenho memória duma alegria assim (ou talvez até tenha, mas isso são estórias que moram num vale encantado onde a felicidade indiscritível reside e poucos são os que têm o previlégio de lá entrar. E eu, já lá estive...), não tenho memória dum poço tão profundo (ou talvez até tenha, porque mesmo em frente à saída do vale encantado, existe o vale amaldiçoado por onde a passagem é obrigatória...).
Já vi luz, já andei cega. Já corri, já morri... mas sou Fénix renascida, sou o 8 e o 80, sou apaixonada destemida. Sou rancorosa e psicopata social. Sou quem o eu que não quero ouvir me manda ser, e só esse eu me comanda quando tudo o que me rodeia diz que estou errada, que vivo errada, que vou sofrer e eventualmente acabar novamente por morrer.... (e há quem esteja farto de ir aos meus funerais).
Não tenho memória duma alegria assim (ou talvez até tenha, mas isso são estórias que moram num vale encantado onde a felicidade indiscritível reside e poucos são os que têm o previlégio de lá entrar. E eu, já lá estive...), não tenho memória dum poço tão profundo (ou talvez até tenha, porque mesmo em frente à saída do vale encantado, existe o vale amaldiçoado por onde a passagem é obrigatória...).
Já vi luz, já andei cega. Já corri, já morri... mas sou Fénix renascida, sou o 8 e o 80, sou apaixonada destemida. Sou rancorosa e psicopata social. Sou quem o eu que não quero ouvir me manda ser, e só esse eu me comanda quando tudo o que me rodeia diz que estou errada, que vivo errada, que vou sofrer e eventualmente acabar novamente por morrer.... (e há quem esteja farto de ir aos meus funerais).
Não me importam os pontos em comum ou a falta deles. Quero manter o meu mundo e poder discutir com o teu. Porque gosto da diferença, porque preciso da diferença para me lembrar de quem sou. Porque gosto de desafios e odeio rotinas.
Não me importam as distâncias, as ausências, os macacos no sótão ou as investidas das touradas a que não assisto. Porque quando estou, não posso fingir-me cega e dizer que estou só. Porque sou animal e cheiro. Porque o perfume que exalas, tresanda a perdição.
Mas as Estações passam e com elas as cores mudam. Os olhos abrem e fecham dependendo da intensidade solar e quando fecham, obrigam a meditar e a ouvir o que se passa cá dentro. E há um peso pluma que não me deixa morrer, que me faz correr e sei que me fará grande. E há também o eu que não me deixa fazer-te desaparecer com um simples "abracadabra pé de cabra". Mas hoje não prende, nem pesa. Em vez disso sopra a pluma e levita-me os lábios com a certeza de ter cumprido a minha missão ao ter-te convidado a andar na minha montanha russa, já que se pede ao amor loucura... Sou da paz, pela paz. E não há nada que mais deseje da vida do que a paz interior. A minha, a tua, a Nossa. Por isso remato a baínha, corto o fio com os dentes, olho o mar e digo:
"You Have All The Cards"
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