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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Oh Happy Day!!!


Vejo-a sorridente como já não a via desde aqueles tempos em que tudo na sua vida era perfeito. Apenas porque amava o seu umbigo dum modo incondicional.
Era feliz o casamento com a sua alma. Era harmonioso o convívio com o mundo que a rodeava. Nada era especial aos olhos alheios, mas os seus grandes olhos pretos (aqueles que nunca mudaram desde o momento em que viram a luz do Sol pela primeira vez) viam tudo com outra luz, com outro brilho e iluminavam tudo o que lhe passava à frente. Tinha olhos de felina e a alegria pura da inocência.

Tempos longíquos esses...
Tempos quebrados pelo Inverno que nela se alojou. A queda das folhas, o frio gélido que a fez arquear e parecer uma viuva típica: negra; O nevoeiro cegou-a da beleza circundante e vivia aos tropeções. Não incomodava nada nem ninguém. Não comunicava, não se mexia, não procurava. Escondia-se! Nada a entusiamava e o sorriso... esse, ficava a meio. Era angustiado. Perdido. Morto.

Mas, "Oh Happy Day", hoje vi-a como sei que ela é! Iluminada, resplandecente. Com o coração a rebentar de cor e os pés saltitantes como quem joga à macaca. Abraçou-me forte, com aqueles dois braços que, como ela dizia: só servem para dar abraços. Aqueceu-me cá dentro e senti-a quente. Beijei-lhe a face com todo o carinho que só quem é feito de amor sabe apreciar.

Falamos um pouco, ela seguiu o seu caminho, deixando um rasto de luz para trás. Eu agradeci voltar a vê-la inconscientemente responsável pela distribuição gratuita de amor.

amor, amor, amor

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