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domingo, 1 de fevereiro de 2009

A minha costela medium

Desde pequena que tenho pavor a peixes.
Não entro no mar se souber que estes animais estão por perto, não nado em piscinas onde não vejo o fundo porque temo o aparecimento inexperado dum peixe, e nem me atrevo a entrar em riachos, ribeiros ou rios muito limpos porque receio cruzar-me com esses bichos da água.
Não faço barulhos nem grito. Limito-me a não entrar na água ou a saír de "fininho", usando a desculpa do frio ou outra qualquer que me passe pela cabeça no momento.

Sempre que posso combato a fobia e confesso que não sei qual a sua origem. Mas é um facto que os cruzeiros não fazem parte das minhas viagens de sonho e nadar no meio de golfinhos (eu sei que os golfinhos são mamíferos... só que vivem dentro de água e como tal, são "peixes") ou corais, ou participar numa dessas actividades marítimas que toda a gente delira, para mim, são verdadeiros pesadelos só de imaginar.(Até fico com os pelos em pé enquanto escrevo).

Sei que todas as fobias têm uma razão de ser, mesmo que não haja uma história por trás, mesmo que a lógica não faça parte da explicação... sempre me perguntei qual a fonte desta paranóia; tão ridícula e exagerada que chego a ver estrelas cintilantes se souber que um cardume de "neons" (aqueles microscópicos que não medem mais do que 1 cm) está por perto.

No entanto, curiosiamente, nos ultimos tempos tenho dialogado e convivido com várias pessoas que, inconscientemente, me têm aberto os olhos e fizeram perceber que esta fobia irracional não passa de uma simples protecção esotérica, um "resguardo medium" ao cocktail de emoções e desejos que fazem parte de mim.
Afinal, fugir de peixes não passa de instinto de sobrevivência emocional ;)

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