CLICK HERE FOR THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES »

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Necessidades

Se o ouvir 2 x por ano, já é muito (em 2007 tive o previlégio de o ver uma vez e meia).

Apesar das suas origens tripeiras, renegou a cidade e foi viver para a capital (vá-se lá perceber o porquê dessa decisão... será que são as oportunidades de carreira? de formação? será que é da oferta cultural sufocante, talvez seja o sol que inunda todas as ruas ou aínda a mistura de raças?! Realmente não vejo o que é que a capital tem a mais do que 4ª cidade com melhor qualidade de vida do país, vulgo Porto - em jeito final, agradeço ao Rui Rio por ter contribuido ao longo destes anos de mandato para a degradação, desertificação e empobrecimento cultural, social e financeiro desta ex-cidade/vila em vias de desenvolvimento).

Eu, nascida no ano do album "campolide", desde que ouvi as palavras deste senhor, nunca mais fui a mesma. Nunca me questionei sobre qual o meu cantor favorito ou qual o meu grupo favorito. A resposta era sempre a mesma, acompanhada dum brilhozinho nos olhos (apesar de não gostar da estória desta musica).

Quer esteja euforica, triste, deprimida, feiliz, acompanhada, sozinha, no banho, a cozinhar, na rua, no outro lado do mundo ou dentro do meu ninho, nunca me consegui fartar deste senhor.
É meu conselheiro, confidente mental, responsável pela incontinencia das minhas lágrimas em momentos mais emocionados (tanto para o bem, como para o mal) e faz-me sempre sentir especial.... mesmo que a minha razão me mande descer à terra.

Às vezes, ressaco tanto os seus concertos que sou capaz de precorrer 300km sozinha, numa carreira qualquer, só para o ouvir e conseguir assim recuperar a energia que me mantém positiva ao longo do tempo, até ao próximo concerto.
Não sei se alguma vez alguém me entenderá perfeitamente, mas sinceramente, desta paranóia não me interessam as opiniões dos outros (deve ser o unico tema que não ligo ao que os outros pensam).
Tenho uma paixão quase doentia por este poeta e compositor tão português. Sem os negativismos do típico português.
Ressaco frequentemente as suas palavras, os ensinamentos e sobretudo, os seus alentos e afectos... e nos momentos de desespero faço dele a minha religião, a minha meditação, o meu iluminado.

Hoje, que é o primeiro dia do resto da minha vida e o Sol decidiu camuflar o cinzento desta velha cidade, preciso dum pouco mais de purpurina. Por isso, faço este desabafo: Juro que deixava de comer chocolates durante 2 meses, se pudesse ter o previlégio de ser presentiada com um concerto de SG, num canto qualquer do mundo, nesta mesma noite.

amor, amor, amor

0 comentários: