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sábado, 18 de outubro de 2008

"Quem usa cueca preta, é anarca!"*

É nova, é amarela!
É macia e agarra todas as superfícies sem esforço!
É viciante e quase dona daquelas vontades que não quero dar espaço para liberdades. Cola-se às minhas mãos e traz com ela o formigueiro dos dedos que, mesmo com a consciência da carência total de harmonia, não conseguem parar de a usar.
Faz-me sorrir e o amarelo, desta vez, não é para aqui chamado.
Já disse que é amarela como o Sol que me aquece?! Aquele Sol que não é astro ou rei e cuja luz própria até tem, mas o calor, esse vai muito mais além?!
Já disse que me fez crescer asas e ferrões?! Que me alimento de polén e produzo mel?!
Que por aqui vagueio sem mão em mim ou vontade para a ter?! (p'ra quê?!)
É nova, é amarela! É tua, para todos; e eu limito-me a polinizar as flores que mudas, me pedem para contar as estórias que acalentam o tiritante friozinho do fim do Verão.



*Frase da minha infância que aínda hoje não me sai da memória.

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